quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Valorização do colaborador – Fator decisivo para a redução do absenteísmo e turnover

As organizações criaram estratégias para geração, retenção e disseminação do conhecimento, moldando seus colaboradores de acordo com a cultura e valor organizacional, visando adequação dos desempenhos atrelados a resultados. Porém, tal estratégia faz com que as organizações se esquecessem da peça fundamental atrás de toda lucratividade: o capital humano. Capital este que merece atenção e investimentos, pois é a chave do crescimento organizacional.
O contexto organizacional contemporâneo torna-se cada dia mais competitivo, onde mudanças ocorrem de forma inesperada e rápida. Com isso as empresas precisam adequar mecanismos para manter seus funcionários motivados e produtivos, levando em conta que o capital humano pode perecer e adoecer diante de frustrações, expectativas não realizadas, prazos não cumpridos, metas não atingidas.
O papel dos profissionais de Recursos Humanos e dos Administradores é criar formas de proporcionar qualidade e motivação aos seus colaboradores, para que os mesmos contribuam com o máximo de seus esforços e desenvolvam suas atividades com maior entusiasmo. Para obter clientes externos satisfeitos faz-se necessário que o cliente interno esteja feliz e comprometido. Mas a grande questão é: como motivar funcionários?
São vários os fatores que desencadeiam problemas organizacionais afetando a motivação: recrutamento e seleção falha; baixo comprometimento organizacional; política interna de pessoal com falhas; problemas com clima organizacional; suporte organizacional com problemas; remuneração inadequada; mercado de trabalho aquecido; benefícios insuficientes.
A falta comprometimento pode gerar o absenteísmo (ausências no trabalho) que diminui a carga total de horas de trabalho e que, por sua vez, implica-se no turnover (rotatividade de pessoal). Estudos revelam como um dos principais fatores de ausência de comprometimento dos funcionários, os baixos salários. Existe também a falta de motivação, duplas jornadas, sobrecarga de atividades, desinteresse profissional, entre outras. Porém, nem só de dinheiro vive o ser humano, percebe-se que a motivação vai além de recompensa monetária no ambiente empresarial, visto que a época atual é de recessão, os salários não têm a mobilidade de antigamente e as pessoas procuram formas de se manterem empregadas, mesmo que isso não supere suas expectativas iniciais.
A valorização do capital humano contribui para a melhoria na qualidade de vida dos funcionários e, conseqüentemente, uma redução dos índices de absenteísmo, que refletem diretamente no turnover. Colaboradores com condições favoráveis envolvem-se com a organização, conhecem seus objetivos e buscam dar o melhor para alcançar resultados satisfatórios, conseqüentemente, mantendo o seu rendimento e seu emprego.
Para tanto, faz-se necessário manter a equipe sempre motivada, tendo em vista a cultura de valorização do fator humano através de recompensas por dedicação, formas criativas de reter talentos, fundição de metas organizacionais e individuais, entre outras, fazendo com que os funcionários contribuam com a produtividade, buscando-se assim escassez nos índices de rotatividade e do absenteísmo.

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Michele Barbosa Ribeiro - 435

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