Treinamento
e Desenvolvimento das Organizações
Por :
Caio Lauer
O
contínuo avanço das tecnologias e o aumento da competitividade no mercado de
trabalho pedem que a empresas, cada vez mais, se preocupem com o
aperfeiçoamento das competências de seus colaboradores para melhores resultados
interna e externamente. O treinamento de funcionários é um método muito usual e
eficiente para essa reciclagem de conhecimento, mas também uma maneira de
incentivar e motivar o colaborador.
Na
prática, o meio organizacional brasileiro não treina seus funcionários tanto
quanto deveria. De acordo com a Pesquisa dos Executivos, realizada pela Catho
com mais de 46 mil profissionais de diversas áreas de atuação, 48,8% dos
respondentes afirmou que as empresas onde atuam não ofereceram seminários,
cursos ou treinamentos em 2011. Porém, os dados para 2012 são positivos: um
levantamento feito pela ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e
Desenvolvimento) após ouvir 285 organizações, mostra que o aumento médio para
investimentos em T&D será de 36,9% até o fim do ano.
É cada
vez maior o número de organizações e indivíduos que buscam o aprimoramento
pessoal, profissional e institucional. O treinamento tem que ser encarado como
um grande investimento, deve ser sob medida, atendendo necessidades.
Atualmente, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 69% das
empresas têm dificuldades em contratar mão de obra qualificada. Então, a única
saída a curto e médio prazo é capacitar internamente os profissionais.
Os
treinamentos podem ser técnicos, operacionais, de processos da empresa e de
gestão de pessoas – citando os mais praticados nas corporações. Cada empresa
deve formatar ou contratar treinamentos que estejam mais alinhados à sua
cultura e valores. “A diferença nas organizações são as pessoas. A
competitividade em relação a preços chega um determinado limite, e o
diferencial se torna um bom atendimento e um suporte com qualidade, por
exemplo”, aponta Helena Fragomeni, sócia-diretora da Asterisco Capacitação e
Treinamento.
Busca da
efetividade:
O estilo
de treinamento varia de acordo com o perfil da empresa. Empresas mais sóbrias e
tradicionais implementam treinamentos mais técnicos. Por outro lado, companhias
que trabalham mais com a relação humana, como o setor de serviços, por exemplo,
necessita de uma didática mais lúdica.
A melhor
forma de fazer os colaboradores assimilarem a cultura, a política e
principalmente os valores da empresa, é fazê-los vivenciarem isso tudo em si
mesmos, através de jogos, dinâmicas e exercícios estruturados para esse fim.
“No caso de um vendedor, por exemplo, enquanto ele não está vendendo, pensa que
está perdendo tempo e dinheiro. Então, convencê-lo a parar para participar de
um treinamento pode ser mais difícil. Na verdade, ele precisa entender que
conhecer a fundo sobre um produto ou serviço vai auxiliá-lo a vender ainda
mais”, comenta Helena.
A área de
treinamentos é estratégica, pois lida com o alcance dos objetivos, treina os
trabalhadores da organização nos requisitos básicos necessários a fim de
competir no mercado altamente competitivo. “Para treinamento ruim ninguém dá
bola. Com uma experiência negativa, as pessoas põem criam certa aversão”,
alerta Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas. Para ele, um treinamento
bem feito dá retorno em curtíssimo prazo, enquanto um de má qualidade pode ser
feito 10 vezes que não dará frutos.
Fonte :
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/treinamento-desenvolvimento/treinamento-e-desenvolvimento-nas-organizacoes
Caio Ribeiro da Silva – 820
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