segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Existem algumas dificuldades em relação a aprendizagem nas organizações, o autor Armando Siqueira, relacionou e explicou seis destas barreiras, que são:
1) Tempo – Reservar tempo para a educação é essencial. As pessoas não dispõem de tempo para ensinar. Elas se encontram ávidas por resolver as suas questões (pessoais e profissionais), pois o volume de atividades (inclui-se as acumuladas freqüentemente), metas a serem atingidas, obstáculos a se ultrapassar etc, roubam cada minuto existente. (O problema de agenda cresce exponencialmente.) Mas é bom lembrar de uma regra determinante: quantidade, qualidade e tempo. Se o educador possui tempo, então é possível obter os outros dois itens. Se ele não dispõe de tempo, ele terá de optar por um ou outro dos dois itens restantes. A agenda precisa ser mais flexível!
2) Paciência – Ser paciente é um dos pontos elementares para o sucesso da aprendizagem. O frenesi diário e a pressão causada por todo tipo de pressão (chefe, colegas, parentes, de si mesmo) levam ao desencadeamento de estresse (ele é bom em doses motivadoras), causando um estado de inquietação e predisposição ao nervosismo. Logo, qualquer dificuldade apresentada durante o processo de aprendizagem, faz descarregar ainda mais doses de hormônios que mexem com o estado físico e psíquico em níveis superiores. (Considere-se ainda o descanso inadequado, falta de férias etc.) Há líderes que fazem determinado trabalho do seguidor em vez de permitir que ele o empreenda e aprenda, em razão da sua pouca paciência.
3) Vocação – Para ser um bom educador é necessário gostar da coisa. Administrar o tempo e encaixar a aprendizagem de terceiros nele requer motivação. Se não gostamos do que fazemos, a desmotivação pode surgir e provocar empecilhos de toda ordem (Não tenho tempo nenhum! Não tenho paciência alguma!).
4) Competência – É crucial levar em conta as habilidades necessárias que um educador deve possuir. Conhecimento sobre o assunto e a respeito de técnicas que facilitem o processo (postura, dinâmicas, apresentações, tom de voz, método utilizado, recursos tecnológicos etc). Ser competente como professor demanda certo tempo de experiência também, cuja visão permite conduzir e facilitar a aprendizagem.
5) Comunicação – Para se alcançar um bom nível de aprendizagem, urge estimular a comunicação, para criar a participação do aprendiz, além de habituá-lo a dar feedback, permitindo assim, ajustar pontos ou ampliá-los conforme a necessidade.
6) Aprendizagem de mão-dupla – Não obstante, da mesma forma que o aprendiz evolui ao aprender, o educador também avança neste eixo do desenvolvimento. Ambos devem considerar a aprendizagem como uma oportunidade a ser explorada conjunta e constantemente, e que lhes permite mudar mediante as oscilações sofridas no mercado. Adaptações requerem aprendizagem e, desta forma, aprender equivale a se aperfeiçoar e a sobreviver (no mínimo). Vale a pena investir na qualidade da aprendizagem nas organizações, diminuindo as dificuldades comuns. Atualmente, se diferencia e se mantém na vanguarda dos acontecimentos aquele que aprende muito, e rapidamente. Quem estacionar e aguardar a sua vez aprenderá que não há mais tempo de parar de aprender.
Fonte : http://www.conexaomercado.com.br/wp/index.php/2007/09/as-dificuldades-de-aprendizagem-nas-organizacoes/

Caio Ribeiro da Silva – 820

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