Existem algumas dificuldades em relação a
aprendizagem nas organizações, o autor Armando Siqueira, relacionou e explicou
seis destas barreiras, que são:
1) Tempo – Reservar tempo para a educação é
essencial. As pessoas não dispõem de tempo para ensinar. Elas se encontram
ávidas por resolver as suas questões (pessoais e profissionais), pois o volume
de atividades (inclui-se as acumuladas freqüentemente), metas a serem
atingidas, obstáculos a se ultrapassar etc, roubam cada minuto existente. (O
problema de agenda cresce exponencialmente.) Mas é bom lembrar de uma regra
determinante: quantidade, qualidade e tempo. Se o educador possui tempo, então
é possível obter os outros dois itens. Se ele não dispõe de tempo, ele terá de
optar por um ou outro dos dois itens restantes. A agenda precisa ser mais
flexível!
2) Paciência – Ser paciente é um dos pontos
elementares para o sucesso da aprendizagem. O frenesi diário e a pressão
causada por todo tipo de pressão (chefe, colegas, parentes, de si mesmo) levam
ao desencadeamento de estresse (ele é bom em doses motivadoras), causando um
estado de inquietação e predisposição ao nervosismo. Logo, qualquer dificuldade
apresentada durante o processo de aprendizagem, faz descarregar ainda mais
doses de hormônios que mexem com o estado físico e psíquico em níveis
superiores. (Considere-se ainda o descanso inadequado, falta de férias etc.) Há
líderes que fazem determinado trabalho do seguidor em vez de permitir que ele o
empreenda e aprenda, em razão da sua pouca paciência.
3) Vocação – Para ser um bom educador é necessário
gostar da coisa. Administrar o tempo e encaixar a aprendizagem de terceiros
nele requer motivação. Se não gostamos do que fazemos, a desmotivação pode
surgir e provocar empecilhos de toda ordem (Não tenho tempo nenhum! Não tenho
paciência alguma!).
4) Competência – É crucial levar em conta as
habilidades necessárias que um educador deve possuir. Conhecimento sobre o
assunto e a respeito de técnicas que facilitem o processo (postura, dinâmicas,
apresentações, tom de voz, método utilizado, recursos tecnológicos etc). Ser
competente como professor demanda certo tempo de experiência também, cuja visão
permite conduzir e facilitar a aprendizagem.
5) Comunicação – Para se alcançar um bom nível de
aprendizagem, urge estimular a comunicação, para criar a participação do
aprendiz, além de habituá-lo a dar feedback, permitindo assim, ajustar pontos
ou ampliá-los conforme a necessidade.
6) Aprendizagem de mão-dupla – Não obstante, da
mesma forma que o aprendiz evolui ao aprender, o educador também avança neste
eixo do desenvolvimento. Ambos devem considerar a aprendizagem como uma
oportunidade a ser explorada conjunta e constantemente, e que lhes permite mudar
mediante as oscilações sofridas no mercado. Adaptações requerem aprendizagem e,
desta forma, aprender equivale a se aperfeiçoar e a sobreviver (no mínimo).
Vale a pena investir na qualidade da aprendizagem nas organizações, diminuindo
as dificuldades comuns. Atualmente, se diferencia e se mantém na vanguarda dos
acontecimentos aquele que aprende muito, e rapidamente. Quem estacionar e
aguardar a sua vez aprenderá que não há mais tempo de parar de aprender.
Fonte : http://www.conexaomercado.com.br/wp/index.php/2007/09/as-dificuldades-de-aprendizagem-nas-organizacoes/
Caio Ribeiro da Silva – 820
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não esqueça de colocar seu nome e matrícula entre parênteses.