REMUNERAÇÃO
A remuneração é o fator, que em geral, incentiva o
trabalhador a exercer suas atividades. Em conseqüência disso as organizações
são obrigadas a estabelecer formas de remunerar que estimulem o trabalhador a
cumprir com os objetivos da organização. Baseado no livro Gestão de Pessoas de
Idalberto Chiavenato vejamos critérios para elaborar um plano de remuneração.
Equilíbrio interno versus equilíbrio externo – será que o
plano de remuneração deve ser justo visto de dentro da organização ou equiparado
aos salários de outras organizações? É necessário estabelecer um meio em que
haja equidade, seja interna onde o trabalhador se sinta retribuído pela sua
colaboração e também externo obedecendo ao mercado de trabalho. Portanto
estabelecer um equilíbrio para manter uma estrutura salarial consistente.
Remuneração fixa ou variável – a remuneração fixa
estabelecida mensalmente, por exemplo, traz maior segurança ao trabalhador e a
organização. No caso da remuneração variável os valores são flexibilizado conforme
é alcançado metas já estabelecida, é um meio mais comum ao lidar com cargos
elevados e com vendedores.
Desempenho ou tempo de casa – a remuneração pode estimular o
desempenho do grupo ou do individuo ou pode beneficiar aqueles com maior tempo
de casa sejam por promoções de cargos baseados nos anos de colabolaração, por
exemplo, é um meio mais comum no setor público. A escolha vai depender
principalmente da cultura organizacional.
Remunerar cargo ou pessoa – privilegiar o cargo é mais
tradicional, além de ser mais impessoal, nesse meio importa especificamente
quem o cargo e não quem o ocupa, e é mais comum em organização com baixa
rotatividade tecnologia estável e trabalhadores bem treinados.
Igualitarismo ou elitismo – pode haver a inclusão do maior
número de trabalhadores possível em um sistema de remuneração independente do
posto ocupado. Ou ainda estabelecer remuneração por níveis hierárquicos o que é
mais tradicional em organizações bem estabelecidas e a mais tempo no mercado. A
tendência é se optar pelo igualitarismo.
Remuneração abaixo ou acima do mercado – é uma escolha que
afeta os custos da organização e a satisfação dos colaboradores. Remunerar
abaixo do mercado é comum em organizações pequenas, jovens, que opera em
mercado pouco desenvolvido e usa mão de obra não sindicalizada. Já a opção por
remunerar acima do mercado é comum quando o interesse é motivar e manter os
colaboradores minimizando a rotatividade.
Prêmios monetários ou não monetários – os prêmios monetários
reforçam a responsabilidade e o alcance individual de objetivos é mais comum em
mercados com maior instabilidade no emprego, com valorização no serviço
prestado ao consumidor. Já os prêmios não monetários têm caráter intangível
incluem trabalhos que sejam do interesse do colaborador e agradáveis propõe
desafios além do reconhecimento do público, é comum em organizações públicas já
que em determinados casos não há como melhorar a remuneração dos servidores e
então são oferecidos regalias para barganhar determinadas responsabilidades.
Remuneração aberta ou confidencial – é uma questão mais
complexa porque na remuneração aberta um erro do gerente pode ter maior custo e
são barreiras as inovações, entretanto é uma melhor opção em organizações com grande
envolvimento dos colaboradores. Já a remuneração confidencial requer maior
cuidado para que as informações não vazem além de os colaboradores se sentirem
sub-recompensados em relação ao que realmente recebem.
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