domingo, 28 de outubro de 2012

Mudança Organizacional


Quando falamos de mudança organizacional não é tão difícil entender, mas um pouco complicado tornar tangível. Vamos exemplificar e pensar do ponto de vista de uma mudança exata. Um fato concreto é as diversas transformações que todas as organizações passam quando se trata de avanços científicos e tecnológicos. Uma mudança tecnológica é uma mudança organizacional que apesar de ter o seu foco em equipamentos pode envolver profundamente as pessoas, pois as tecnologias novas trazem consigo novos conhecimentos a serem executados e às vezes modificações ou reposicionamento na gestão de pessoas. A tecnologia muda e inova, mas com ela podem surgir novos perfis humanos, ou um novo organograma organizacional dependendo do impacto da novidade. Você deve estar se perguntando: Aonde entra comunicação nessa história? Quando implantamos uma tecnologia nova, interferimos de uma forma ou de outra, na cultura organizacional das pessoas envolvidas, portanto precisamos prepará-las para o novo. Preparar para o novo não é só a preparação operacional da nova máquina, ou da nova ferramenta, mas preparar psicologicamente e “culturalmente”. A preparação deve ser para o antes, o durante e o depois. É muito complicado desvincular mudança organizacional de cultura organizacional. A cultura no ambiente de trabalho deve ser analisada e levada muito em conta na hora de programar novas estratégias, ou seja, novas tecnologias, porque quando fazemos isto estamos interferindo no costume e no dia a dia daquelas pessoas envolvida com este tipo de trabalho que sofrerá uma modificação, isto ocorrerá independente de ser uma mudança de pouco ou de muito impacto na organização. Conhecer o clima da organização é fundamental para o processo de adaptação do novo. Por meio dos processos de mudanças que ocorrem nas empresas, podemos avaliar o impacto nos funcionários, pois os comportamentos são reflexos das estratégias organizacionais. Ao implantar qualquer novidade sem que os colaboradores saibam que novidades virão, estamos dando margem para especulações. Isto acarreta em dúvidas do tipo: - Será que posso perder meu emprego com a entrada de uma nova tecnologia que faça isso por mim ou que eu não tenha preparo para executá-la? Este tipo de especulação causa ansiedade e frustração dos colaboradores. A comunicação pode fazer o papel de mediador nas relações de pessoas e novos procedimentos de trabalho. Ela deve preparar o funcionário para as novidades tecnológicas do mercado e para as possíveis interferências que essas novidades podem acarretar para o trabalho deles. A comunicação deve informar, explicar e disseminar entre todos os porquês desta nova tecnologia. Deve-se também deixar bem claro os aspectos positivos e negativos desta novidade e concentrar a atenção nos que são os verdadeiros afetados positivamente ou negativamente. Dentre outras formas de informar, acompanhar e medir a aceitação e adaptação de novas formas de se trabalhar. Existem diversas ferramentas e estratégias de comunicação para isto.
Emília Vargas-238

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