Quando falamos de
mudança organizacional não é tão difícil
entender, mas um pouco complicado tornar tangível. Vamos exemplificar e pensar do ponto de
vista de uma mudança exata.
Um fato concreto é as diversas transformações que todas as organizações passam
quando se trata de avanços científicos e tecnológicos. Uma mudança tecnológica
é uma mudança organizacional que apesar de ter o
seu foco em equipamentos pode envolver profundamente as pessoas, pois as
tecnologias novas trazem consigo novos conhecimentos a serem executados e às
vezes modificações ou reposicionamento na gestão de pessoas. A tecnologia muda
e inova, mas com ela podem surgir novos perfis humanos, ou um novo organograma organizacional dependendo do impacto
da novidade. Você deve estar se perguntando: Aonde entra comunicação nessa história?
Quando implantamos uma tecnologia nova, interferimos de uma forma ou de outra,
na cultura organizacional das pessoas
envolvidas, portanto precisamos prepará-las para o novo. Preparar para o novo
não é só a preparação operacional da nova máquina, ou da nova ferramenta, mas
preparar psicologicamente e “culturalmente”. A preparação deve ser para o
antes, o durante e o depois. É muito complicado desvincular mudança organizacional de cultura organizacional. A cultura no
ambiente de trabalho deve ser analisada e levada muito em conta na hora de
programar novas estratégias, ou seja, novas tecnologias, porque quando fazemos
isto estamos interferindo no costume e no dia a dia daquelas pessoas envolvida
com este tipo de trabalho que sofrerá uma modificação, isto ocorrerá independente de ser uma mudança de
pouco ou de muito impacto na organização. Conhecer o clima da organização é
fundamental para o processo de adaptação do novo. Por meio dos processos de
mudanças que ocorrem nas empresas, podemos avaliar o impacto nos funcionários,
pois os comportamentos são reflexos das estratégias organizacionais.
Ao implantar qualquer novidade sem que os colaboradores saibam que novidades
virão, estamos dando margem para especulações. Isto acarreta em dúvidas do
tipo: - Será que posso perder meu emprego com a entrada de uma nova tecnologia
que faça isso por mim ou que eu não tenha preparo para executá-la? Este tipo de
especulação causa ansiedade e frustração dos colaboradores. A comunicação pode
fazer o papel de mediador nas relações de pessoas e novos procedimentos de
trabalho. Ela deve preparar o funcionário para as novidades tecnológicas do
mercado e para as possíveis interferências que essas novidades podem acarretar
para o trabalho deles. A comunicação deve informar, explicar e disseminar entre
todos os porquês desta nova tecnologia. Deve-se também deixar bem claro os
aspectos positivos e negativos desta novidade e concentrar a atenção nos que
são os verdadeiros afetados
positivamente ou negativamente. Dentre outras formas de informar, acompanhar e
medir a aceitação e adaptação de novas formas de se trabalhar. Existem diversas
ferramentas e estratégias de comunicação para isto.
Emília Vargas-238
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