Está aí um problema: o que fazer com aquela pessoa que, embora competente, insistentemente chega
atrasado no serviço?
Ao pensar sobre isso, recordo-me da aula de psicologia,
ainda no ano passado; aprendemos sobre o reforço do comportamento. Segundo a
professora da disciplina, para condicionar o comportamento devemos atribuir
reforços, não punição. Elogiar quando está ‘ficando bom’ (mesmo que ainda não
está 100%) e não punir (na verdade a punição desmotiva).
Um exemplo prático: um
funcionário que sempre chega atrasado ao serviço não deveria ser punido,
deveria sim ser elogiado. Como? Quando ele chegar próximo do horário, assim, o
comportamento do funcionário seria “moldado” pelos elogios até ficar 100%.
Isso
acontece muito em sala de aula. O professor que se irrita com um aluno “conversador”.
O correto, segundo o behaviorismo, é elogiar o aluno quando este não conversar. Como posso conversar na
sala de aula com o professor me dispensando a atenção e até mesmo citando meu nome
em exemplos? Só o fato do professor falar seu nome, já causa uma certa
indisposição para a conversa paralela.
A criança que é retirada da sala como
forma de punição à conversa desenfreada, segundo a teoria em questão, seria
condicionada (aprenderia inconscientemente) totalmente o contrário, o que seria reforçado nesse caso, é o comportamento de conversar, e não o comportamento de ficar calada.
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ResponderExcluirBoa postagem Daniel! Esse método com certeza estimula muito as pessoas a agirem da forma desejada, sendo que aos poucos é possível moldar seus hábitos.
ResponderExcluirNa minha turma de Psicologia a professora também deu um exemplo nesse sentido, o que facilitou a compreensão do valor e retorno que um elogio pode trazer.
Vamos nos lembrar sempre disso, reforçar e não punir! (Lidiane Alves de Deus, 849)