domingo, 29 de abril de 2012

 
Desenvolvimento Através De Coaching

         Coaching é um processo de desenvolvimento pessoal e profissional que auxilia uma pessoa ou um grupo de pessoas a atingirem seus objetivos, através da identificação, entendimento e aprimoramento de suas competências.
         A palavra coaching, que em português significa treinamento, foi usada originalmente nos esportes para denominar a atividade da pessoa que ajuda um atleta a treinar. A partir daí, ela se espalhou para várias áreas. Adaptada à linguagem corporativa, na década de 1980, nos Estados Unidos, tornou-se um processo de desenvolvimento profissional que está ganhando cada vez mais popularidade nos negócios por ser considerada uma das formas mais gratificantes de tornar pessoas e empresas mais eficientes.
          Ao contrário do que a tradução remete, coaching não é um treinamento e sim um processo que oferece às pessoas as ferramentas e as oportunidades que elas precisam para se desenvolverem. Maurício de Paula, um dos pioneiros a atuar como coach no Brasil diz que esse processo tem foco no desenvolvimento de performance ou de carreira: "O coach busca ajudar seu cliente, o coachee, a conhecer melhor seus recursos e, consequentemente, a fazer melhor uso deles em busca de resultados. Ele é o 'olhar externo' para ajudar o cliente a perceber pontos que, sozinho, muitas vezes ele não consegue enxergar", explica.       
  Como estratégia de um moderno gerenciamento de Recursos Humanos, cada vez mais as empresas utilizam-se do coaching para incrementar a performance dos seus profissionais e, por conseguinte, da própria empresa trabalhando com o aperfeiçoamento de competências como liderança, comunicação, relacionamento interpessoal, organização, assertividade, gestão de tempo, planejamento estratégico, entre outras.
         Como pano de fundo a um processo de coaching, estão os resultados almejados no planejamento (seja estratégico ou operacional), na condução de equipes em fases de mudanças (incluindo-se fusões de empresas), na preparação de “back up´s” para as várias posições gerenciais, e tantos outros fatores de igual importância no gerenciamento de RH. Mas para que isso funcione satisfatoriamente tem que haver, por parte do coach, um sério compromisso e real disponibilidade em considerar o seu “orientando” em toda sua plenitude, ou seja, considerá-lo não só em seus aspectos e interesses profissionais como também nas demais dimensões da sua vida pessoal.
         Há diversas maneiras de se conduzir o coaching. A forma clássica prevê encontros entre o profissional e o seu coach (consultores com formação adequada a esse tipo de atividade) numa freqüência previamente estabelecida. Essas sessões dedicam-se essencialmente às questões da vida profissional do “orientando”, estimulando-o a confrontar as situações da realidade, da forma como elas verdadeiramente são, sem fantasiar sobre isso, sem nunca “tirar os pés do chão”, buscando as soluções que dependam do próprio esforço e da própria capacidade profissional e pessoal. É como se o trabalho focasse o valor real do profissional (às vezes alguns se desvalorizam absurdamente, em outras, o sujeito se dá um valor irreal), para que a partir da tomada de consciência, passe a olhar o mundo e ajustar-se nele com aquilo que realmente é capaz. Assim, se o “orientando” percebe-se carente de algum recurso tecnológico, de alguma técnica de gerenciamento, enfim, de algum aprimoramento profissional, ele buscará a solução não porque lhe disseram mas sim porque aprendeu a perceber-se com realismo, o que também constitui-se num avanço em direção à felicidade: saber o que somos!
         O coaching ainda contribui para as empresas, na manutenção de funcionários, a evitar despesas com a repetição de treinamentos e com a queda de produtividade quando empregados deixam a empresa. Por causa dos benefícios e ganhos que pode gerar, o coaching é visto como um investimento importante para profissionais e empresas.
         Antes de contratar um coach, o indivíduo precisa saber se realmente está aberto para ouvir e refletir. O coach nada poderá fazer se o cliente não estiver aberto a se conhecer e promover mudanças de atitudes. O próximo passo, também importante, é buscar indicação do profissional que pretende contratar.
         Deve ficar claro que o coaching não transforma uma pessoa com poucos recursos profissionais num superboss, num “multitarefas”, num superhomem. Mas, seguramente, é um processo que poderá colocar essa pessoa, do jeito que ela realmente é, defronte a si mesmo, estimulando-a a assumir total responsabilidade por aquilo que busca profissionalmente para si mesma.



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