Estudando vários artigos, me deparei com um que me chamou muito a atenção que fala sobre uma das mais importantes estratégias para suprir a carência de líderes nas empresas: A CAPACITAÇÃO. A liderança, quando se compromete a oferecer ferramentas para auxiliar o RH da empresa a atuar de forma estratégica, pode oferecer contribuições significativas para o aumento do engajamento das pessoas, refletindo positivamente nos principais indicadores do negócio. Nesse artigo, fala-se do "apagão da liderança", expressão sugestiva que nos faz refletir sobre a falta de brilho de líderes e também de liderados no mundo corporativo. O dia a dia de trabalho, na maior parte das empresas, tem esta magia: apagar o talento de quem quer que seja.
É incrível como as pessoas passam horas preciosas dos seus dias submetidas a situações desagradáveis, muitas vezes causadas pelos próprios líderes que são inaptos no relacionamento interpessoal e que, consequentemente, não sabem manejar diferentes perfis, treinar eficazmente e monitorar o desempenho. Pouco a pouco, aquela motivação para fazer um bom trabalho, para colocar o seu talento a serviço da missão da empresa, vai sendo consumida até virar pó. Depois, são esses mesmos "colaboradores" que serão promovidos ao cargo de gerente, supervisor, chefe etc. E isso faz com que, simplesmente, repetam o modelo de gestão que aprenderam.
Apesar de algumas pessoas muito leais e dedicadas - mas que ocupam níveis hierárquicos mais baixos - poderem ser os agentes da mudança, quem tem maior poder (e, portanto, responsabilidade) para provocar uma intervenção é a alta direção juntamente com o apoio de um RH estratégico. A alta direção deve ter um interesse genuíno e um esforço disciplinado para desenvolver suas lideranças. Por isso, quando reaplicado na empresa, um novo modelo de liderança, deverá contar não apenas com o patrocínio financeiro da alta direção, mas também com envolvimento direto para uma mudança de cultura na Gestão das Pessoas. Os líderes precisam assumir uma atitude mais proativa "dando um espaço" para rever certas crenças, valores, atitudes e comportamentos tidos outrora como funcionais. Novos cenários estão exigindo líderes cada vez mais equilibrados em seu modo de atuação para engajar os colaboradores em uma estratégia competitiva e inovadora em longo prazo.
Então pude perceber que a primeira pessoa que você lidera é a si próprio. Sendo assim, a necessidade de treinar e desenvolver líderes é inexorável a qualquer organizacional. Não é uma questão de escolha, mas uma condição para o sucesso das organizações.
Vânia Lúcia - 1457
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