A zona de conforto é realmente confortável?
Na teoria, a zona de
conforto é uma série de ações ou pensamentos que não causam nenhum tipo de
medo, ansiedade ou risco à pessoa. Ou seja, estimula a pessoa a ficar onde
está, com desempenho constante e com uma limitação que transmite uma sensação
de segurança.
Mas como uma
expressão com a palavra “conforto” em sua composição pode ser ruim?
Vivemos em um mundo
com extrema velocidade de transformação, excesso de informações, pouco filtro
e, consequentemente, planos que não se concretizam e não saem do papel ou do
plano mental.
Ao usar uma lupa e
trazer o fato para o campo profissional, a zona de conforto pode ser bastante
limitante para a construção de uma rota possível de carreira. Muito da nossa
trajetória depende de nós. Se não ultrapassarmos barreiras e provocarmos
mudanças, outros o farão por nós. Saber operar fora de sua zona de conforto pode
trazer inúmeros avanços.
Entretanto, não é de
uma hora pra outra que decidimos por mudar. Geralmente, precisamos de algo
negativo por trás para dar um empurrãozinho, ou até mesmo um profissional para
nos estimular a encontrar o caminho.
Enfim, se a mudança é
uma porta que só se abre por dentro, as mais significativas devem partir de
nós. Fatores externos para usarmos de justificativa sempre existirão, mas o
estreitamento de nosso caminho é uma opção de cada um.
E a sua zona, está
confortável?
Escrito por: Sidnei Oliveira
Retirado da revista Exame Online
(Paula Ribeiro - 841)
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