quinta-feira, 10 de maio de 2012

O SAPATEIRO DO PRESIDENTE JK

                                                     
Quando eu era criança, muitas vezes eu parava para pensar, no que iria ser quando eu crescesse, e sempre soube da importância de cada profissão. Certa vez ao assistir uma palestra do teólogo Marcio Valadão, na cidade de Belo Horizonte, eu percebi a importância de se dedicar e fazer bem feito tudo aquilo que vier as nossas mãos. Ele deu o exemplo de seu pai, que após enfrentar uma vida difícil no interior de minas gerais, se mudou com sete filhos e esposa para Belo Horizonte na década de 30 em busca de novas oportunidades, como não conseguiu arrumar emprego, passou a engraxar sapatos nas praças da cidade, mais tarde resolveu abrir uma sapataria, foi a única coisa que conseguiu fazer para sustentar a família. Segundo ele seu pai sempre dizia “não importa o que você vai fazer na vida o importante é que tudo que você fizer você procure ser sempre o melhor”. Seu pai mal sabia ler não tinha tido muitas oportunidades na vida, mais durante a década de 40 e 50, era o sapateiro mais conhecido em Belo Horizonte. Certa vez chegou a sua sapataria um cidadão bem vestido e elegante, tão grande foi a sua surpresa ao perceber que se tratava do recém eleito a presidência da republica Juscelino Kubitschek. O presidente avia ido ate a sua sapataria, que se não me falha a memória ficava na esquina da rua São Paulo com a avenida Afonso Pena para lhe encomendar um sapato para a sua posse em 31 de janeiro de 1956. O presidente gostou tanto do sapato, que fez uma segunda encomenda para a inauguração da recém criada capital do Brasil, a cidade de Brasília. No dia 21 de abril de 1960,  Juscelino Kubitschek foi o primeiro presidente a subir a rampa do palácio do planalto calçando o sapato feito por Valadão. Marcio Valadão disse que o único comentário de seu pai sobre o ocorrido foi “não importa se você vai ser um sapateiro ou um presidente meu filho, o importante é que em qualquer profissão que você escolher, procure sempre ser o melhor”. Esta historia, contado por Marcio Valadão me fez refletir muito na importância de cada profissão, e gostaria de compartilhar aqui a lição mais importante que eu tirei dessa historia, que não importa se somos ou seremos um garçom, um faxineiro, um medico, um engenheiro, um gari, um administrador ou um operário de chão de fabrica, o importe é que aquilo que nos escolhermos ou que a vida simplesmente nos proporcionar fazer, que procuremos sempre fazer o melhor e sermos os melhores.
 Jailson Alves Moreira (174)

Imagem ilustrativa retira do Google imagens

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