O jornal Folha de São Paulo de 2010, traz a reportagem de
André Lobato sobre a geração Y. Como esse tema é muito interessante fiz um
breve resumo da obra, para que todos conheçam um pouco mais sobre lado B dessa geração, que acaba tendo alguns aspectos
negativos para as organizações.
A geração
Y engloba os nascidos entre 1980 e 1990 e tem caraterísticas como agilidade,
autodidatismo tecnológico e criatividade.
Apesar
do currículo brilhante que muitos desses jovens têm, os gestores ficam alertas com
jovens que tenham o perfil Y excessivo: aquele que, não tem paciência para os
ritos da cultura corporativa, como esperar por uma promoção, não pensam duas vezes
antes de trocar a empresa que investiu tanto em seu treinamento por uma que
pague melhor .
Além
de estarem atentos para filtrar o Y excessivo, alguns gestores chegam até a
optar pela geração anterior, chamada de X. Apesar de menos inovadora, tem mais
facilidade de lidar com processos e repetições.
Para
o consultor Peter Cheese, ex-diretor da divisão global de desempenho da Accenture,
os gestores devem ouvir as reivindicações da geração Y.
Ele
recomenda cooperação entre gerações e sugere que os mais velhos também recebam
treinamento dos mais novos. É o "reverse mentoring".
Entretanto,
nem todos os setores possuem capacidade de sempre ouvir esses jovens demandantes,
que cresceram em meio a relações de pouca hierarquia e de muita atenção de pais
e de professores.
É preciso achar
um meio-termo. Os Ys devem mostrar que conseguem conviver em um ambiente que
não é o dos amigos ou o de dentro de casa.
Acabei de fazer um post semelhante a este. A geração Y tem suas vantagens, como citadas no resumo aí de cima, mas uma grande desvantagem é a falta de maturidade na vida profissional para enfrentar os problemas do dia-a-dia. Ser um Y extremo leva as organizações mais conservadoras a optarem pela geração X.
ResponderExcluir(Juliane 815)