Na Nova Economia, as mudanças ocorrem com extrema rapidez e
as pessoas apesar de não acompanharem essas mudanças com a mesma velocidade,
têm que se amoldar às novas situações, necessitando de atenção para reduzirem
ou eliminarem essa diferença e conseguirem atingir os objetivos empresariais. Por
outro lado, as empresas por muito tempo subestimaram o valor dos conhecimentos
de seus funcionários. Hoje, sabe-se que a soma desse conhecimento tem um valor
e que mensurá-lo e tê-lo sob controle, e acima de tudo, aplicá-lo em favor da
empresa, torna-se um diferencial competitivo. Mas para ser aplicado, não basta
tê-lo. Nesse momento entra outro importante e decisivo componente: a motivação
do funcionário para aplicá-lo. Somente empresas atentas ao seu Capital Humano,
conseguem reter os talentos e motivá-los a utilizar o seu conhecimento em
benefício de ambos. A relação ganha/ganha faz parte dos valores dessas
empresas. Deve haver um alinhamento de todos os trabalhos de modo a converter o
conhecimento dos trabalhadores em auto-realização e em benefícios para as
empresas. A função gerencial passa a ter fundamental importância no
desenvolvimento do “Capital Humano” devendo mesmo ser vista como sua missão.
O
que diferencia as empresas na Nova Economia ou também chamada Economia da Era
da Internet, é o quanto de valor elas criam para seus clientes e consumidores. A
frase “as empresas se constroem através de pessoas e nunca serão maiores ou
melhores que as pessoas que a compõe” (de autor desconhecido) exemplifica bem, o
quanto a qualidade das pessoas pode ser o diferencial competitivo num mercado
globalizado. Nesse ponto, o Capital Humano é o que faz a diferença. Os outros
capitais, tais como cadeiras, computadores, salas, etc. devem trabalhar para as
pessoas e nunca devem ser tratados melhor que essas pessoas. A maioria das
pessoas muda de emprego em busca de trabalhos mais desafiadores, respeito
profissional e a possibilidade de influenciar a organização. Reter talentos é
sem dúvida um desafio para as organizações. Muitas empresas já comprovaram que
é mais econômico desenvolver um plano de retenção, do que buscar outros
talentos no mercado. Até porque não existem tantos talentos prontos no mercado
para suprir todas as empresas.
Pedro Augusto Alves Ladeira (823)
Pedro Augusto Alves Ladeira (823)
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